O Evento

Essa é uma proposta para a realização de um evento sobre prevenção as DST/Aids, com dois dias de duração, de caráter regional destinado aos estados da Região Sudeste. O evento pretende receber cerca de 150 participantes na cidade de Santos em São Paulo, no mês de abril de 2016.

A cidade é reconhecida pela sua situação epidemiológica e pela sua postura firme de enfrentamento da epidemia. Pretende-se realizar um evento propositivo e participativo onde novas estratégias sejam discutidas e velhas práticas revisitadas.

Ênfase especial nas tecnologias virtuais e em técnicas de abordagem que envolvam as sensibilizações da população pela emoção. Atividades lúdicas também serão discutidas. Propostas de novas estratégias serão divulgadas ao final do evento.

A reflexão sobre o novo quadro epidemiológico da epidemia do HIV, apresenta um grande número de infectados com bom nível de escolaridade.

Muitos jovens homossexuais apresentam-se como os mais vulneráveis à infecção. O desafio de sensibilizar esse grupo, nos motiva a pensar em novas estratégias de prevenção, incorporando novas estratégias de abordagem e novas práticas.

Segundo relatório da UNAIDS é importante revolucionar as políticas e práticas de prevenção do HIV resultará em uma mudança da prevalência para a incidência no debate sobre o HIV, permitindo que possamos identificar focos de transmissão, empoderar pessoas, especialmente os jovens, para que possam exigir e apropriar-se da resposta e incentivar os líderes políticos a enfocarem populações e programas que farão a diferença na redução de novas infecções É essencial impedir novas infecções pelo HIV.

Precisamos chegar a uma transição da Aids, em que o número de infecções novas seja menor que o número de pessoas iniciando o tratamento. Isto requer ações ousadas norteadas por uma visão inovadora que volte a trazer a problemática a mídia buscando a conscientização da comunidade e o favorecimento de acesso ao teste/diagnóstico. Dessa maneira adequar-se a proposta do “Testou – Tratou”.

Eliminar o estigma e a discriminação relacionados à transmissão do HIV, ao gênero, ao trabalho sexual, ao uso de drogas e à homossexualidade é um outro ponto para favorecer acesso aos serviços e ao diagnóstico.

O longo tempo trabalhando em prevenção traz um certo cansaço tanto para os trabalhadores que atuam nesse campo como para os receptores das mensagens que durante muitos anos mantem-se no mesmo modelo de palestras, oficinas, materiais educativos do mesmo tipo e um grande foco na distribuição de preservativos. Evidentemente que todas essas ações são importantes e somando-se ao maior acesso ao diagnóstico conseguem atingir parte da população. A situação atual requer que possamos desenvolver metodologias para atingir maior número de pessoas de uma forma mais moderna e atraente.

O jovem de hoje dispende parte de seu tempo nas redes sociais e “conectado”, dessa forma temos de desenvolver a mesma linguagem e a mesma forma de expressão para chamar a atenção ao problema. Dessa forma pretende-se reunir diferentes formas de expressão e avaliar o seu uso na prevenção das DST/AIDS.

Para a discussão de novas propostas a ASPPE propõe-se a realizar um evento inovador em que os participantes terão dois dias para discussão experiências de sucesso e ideias inovadoras. Discutir novas estratégias de prevenção por meio da discussão de novas metodologias de abordagem da problemática do HIV/Aids.

Oferecer novas práticas de prevenção. Contribuir para eliminar o estigma e a discriminação relacionados à transmissão do HIV, por meio de novas formas de comunicar as mensagens. Em dois dias de evento serão abordados vários temas importantes para a discussão da prevenção, a proposta é apresentar os temas de forma atrativa e inovadora, além de estabelecer tempo para troca de experiências e discussão.

A discussão da linguagem a ser usada pretende oferecer formas adequadas, que unam a mensagem com conteúdo adequado.

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